A história empresarial da
família Giacon em Araquari começou em 1998 quando seu Hidelbrando
Giacon resolveu comprar uma granja já existente no município. A compra
foi efetuada e com o passar do tempo, a pequena granja cresceu. Em
alguns anos, os filhos Claudia Giacon e Clodoaldo Giacon assumiram junto
com o pai a direção do empreendimento e levaram a granja a mais um
passo de crescimento com a automatização dos trabalhos.
Hoje, a empresa possui 45 funcionários. E
o que começou com o sistema convencional e com 120 mil galinhas, agora
possui um dos sistemas mais modernos automatizado e uma média de 360 mil
aves, com capacidade ainda para 400 mil.
Segundo Clodoaldo Giacon Neto o que a
granja preserva é a qualidade, melhorada com a automatização dos
trabalhos que além de proporcionar agilidade, também reduziu custos. “Hoje
nós trabalhamos com dois tipos de galinhas, a branca e a vermelha e com
nosso sistema novo automatizado a qualidade da produção só tem
aumentado”, diz Clodoaldo.
De acordo com o empresário, o que tem
mais saída ainda é o ovo vermelho, por essa razão, as galinhas vermelhas
somam 90 por cento de produção. Além do processo de automatização, a
granja também trabalha com a própria fabricação de ração para obter
melhor qualidade em seus produtos oferecidos, o que se tornou um
diferencial no mercado.
Diariamente saem da granja aproximadamente 750 caixas de ovos com 30 dúzias cada. “Algo que nós também fomos os primeiros a implantar foi a embalagem transparente”, conta.
A granja Friolar foi a primeira no
Brasil a utilizar esse tipo de embalagens que proporcionam a quem compra
observar melhor a qualidade dos ovos. São eles também, os únicos da
região de Santa Catarina, de acordo com o empresário, com registro na Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (CIDASC).
Quando se entra no local é possível
perceber a organização e controle das atividades. Funcionários equipados
com materiais que mantém a higiene no setor, ambiente limpo e uma
incrível sonoridade de movimentos e cacarejos das pequenas aves que se
encontram dispostas, cada uma em seu lugar, alimentando-se de ração de
qualidade e produzindo seu ovo que cai diretamente na esteira, sendo
levado até os funcionários que farão a análise de qualidade do produto e
embalagens.
É um longo caminho e muito trabalho até
que o ovo possa estar em sua mesa. Tudo é pensado, desde processo de
produção, questões sanitárias, controle de temperatura, barreiras
sanitárias e tecnologia. E cada detalhe, cada modificação, cada
implantação é registrada e arquivada.
“Aqui tudo se aproveita. Nós hoje trabalhamos com o processo de reciclagem e nada vai para o aterro sanitário”,
informa o empresário. Segundo Clodoaldo a madeira utilizada para
empilhar as caixas vai para a reciclagem, assim como o papelão, o
alumínio e as próprias cascas de ovos quebrados ou descartados são
separados para a compostagem.
Quando o assunto é tecnologia, o setor
de classificação de ovos é a prova concreta da agilidade na produção. A
máquina de classificação consegue trabalhar com 300 caixas por hora, um
total de 108 mil ovos por hora.
Um processo curioso que também faz parte
do controle de qualidade dos ovos é a ovoscopia, onde os funcionários
conseguem separar os produtos bons para venda daqueles que serão
descartados. Quem consome o produto em casa, nem imagina que para a sua
produção é preciso tanta cautela e atenção. E com muito trabalho, a
granja consegue ainda produzir em média mais de 22 mil caixas de ovos
com 30 dúzias cada, por mês.
1 comentários:
Glória a DEUS 👏👏👏👏👏👏👏🧔que o SENHOR JESUS continue lhe abençoando mais e mais,para que você tenha como dar mais imprego para os pais de famílias. 👍👍👍👍👍👍
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