quarta-feira, 9 de julho de 2014

Uma aposentadoria esperada


Funcionária Pública aposentada usa dias de folga para se divertir

Festeira, alegre, dona de uma boa conversa, mãe e avó. Essa é dona Doraci Budal Pereira que hoje com seus 77 anos, ainda mostra ao mundo, a força e alegria de viver de uma jovem moça. Dona Dore como é conhecida pelos amigos, trabalhou por 15 anos na Prefeitura Municipal, iniciando em 1989 e saiu aposentada em 2004. “Eu gostava muito de trabalhar lá e me lembro de ter participado da primeira festa do maracujá. Até tirei foto com o Moacir Franco”, relembra.
 
Doraci começou trabalhando em uma Escola Municipal como zeladora, seguiu para o Centro de Educação Infantil Antenor Sprotte e encerrou sua trajetória pública, já trabalhando no prédio da Prefeitura. “Quando anunciaram na TV que com 60 anos a gente já poderia se aposentar, eu fui e pedi minha aposentadoria”, diz.
 
A partir daí, iniciou no grupo da terceira idade, onde é a atual rainha e desde então, não tem parado. Usa o tempo de folga que tem desde sua aposentadoria para se divertir. “Ah, eu gosto muito de passear, de dançar, de conversar. Estou sempre por aí. Não posso ficar parada”, comenta. Dona Dore é daquelas pessoas especiais que mesmo vendo o tempo passar, sai aproveitando a vida, sempre muito bem humorada. “A gente tem mesmo é que aproveitar, né”.
 
Dias para trabalhar
 
Enquanto Dona Dore usa seus dias para passeios, idas ao clube da terceira idade e dançar, na secretaria da Educação, Rita de Cássia Pereira Oliveira, de 57 anos se diverte de outra forma. “Ah, eu estou para pegar minha aposentadoria, mas preciso continuar trabalhando. Essa é minha forma de aproveitar. Preciso continuar aqui e vou ficar enquanto der”, conta Rita.
 
Para ela o trabalho é a melhor forma de se distrair. Rita é casada, mãe e avó. Adora passar os dias em casa, mas não se vê sem trabalhar. Por essa razão, mesmo após aposentada, vai solicitar o abono permanência que permite que continue no trabalho.
 
Rita começou sua trajetória profissional em Joinville, onde trabalhou por 14 anos como secretária nas escolas da cidade. Passou para Araquari, cidade em que sempre viveu em 1994 quando iniciou seu trabalho como orientadora pedagógica. Em 2000 passou a ser supervisora nas escolas do município e em 2008 voltou para a secretaria da Educação para atuar como supervisora escolar. “Eu adoro trabalhar no administrativo, sempre gostei e vou continuar enquanto tiver saúde e puder trabalhar. Não me sinto aposentada e gosto do que faço”, diz.

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