“Uma cidade sem memória é uma cidade sem história e é por isso, que
esse dia é tão especial para nós e também para Araquari. Há dois anos, o
município conta com um espaço que busca guardar sua cultura e história e
expô-las para as próximas gerações”, comenta Sueli.
As comemorações tiveram início com a apresentação da Fanfarra Municipal
Bertoldo Fernandes Oliveira Filho e seguiram com a apresentação das
alunas de dança, interpretando a coreografia “Carnaval em Olinda” que
foi vencedora do Festival de Dança de Timbó, conquistando o primeiro
lugar e ficando em segundo no Festival Mary Rosa, em Itajaí.
O coral dos alunos da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais
(Apae), também fez sua apresentação cantando duas músicas de Tim Maia e
as meninas da dança voltaram ao palco para apresentar a coreografia
Renda Renascença que conquistou o primeiro lugar no Festival Mary Rosa.
O dia foi mesmo para as artes. Uma exposição de fotografias da região
do Piraí chamou a atenção de quem estava presente e seu José Sgrott
Filho contou sua história ao abrir a exposição de seus quadros. O pintor
de 84 anos retrata em suas obras casarões antigos das cidades como
Joinville e Nova Trento e suas belas flores. E já garantiu quadros com
imagens de Araquari para uma próxima exposição.
Em um estilo único, José traz tonalidades de cores que são
padronizadas em todos os seus quadros como o amarelo, o verde, o azul e o
vermelho. “Eu sempre deixei a pintura em segundo lugar porque é muito
difícil viver da arte. A marcenaria era meu ofício, mas, agora já tenho
quase mil quadros vendidos”, fala orgulhoso de seu trabalho.
José nunca teve a oportunidade de fazer aulas de pintura, tudo o que
aplica em suas obras aprendeu na prática. Sua exposição ficará no Espaço
da Memória até o final do mês de julho para quem quiser conhecê-la.
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