O Consumo de Serviço do Transporte Coletivo
Um estudo realizado pela CONURB com
parceria do IPPUJ (Instituto de Pesquisa e Planejamento para o Desenvolvimento
Sustentável de Joinville) levantou a estimativa de 691.755 (seiscentos e noventa e um mil e setecentos e
cinqüenta e cinco) viagens por dia na cidade, dados de 2009. Estes números somavam
todas as formas de deslocamento em Joinville, seja de pé, de carro, ônibus ou
motocicleta. O transporte coletivo chegava
a deslocar 200 mil passageiros em um dia útil, ou seja, quase 22% da
estimativa.
Nessa época, a frota de ônibus na
cidade estava organizada em uma rede de 135 linhas, sendo 123 de operação
regular e 12 que realizavam atendimentos especiais, em determinados momentos do
ano, como no período de festas, quando era necessário aumentar a frota para
comportar o número de passageiros que se deslocavam pela cidade. As viagens com
destino ao Centro de Joinville eram as que registravam um número maior de
embarque e desembarque. Na hora de pico da manhã e da tarde, 65% da oferta de
serviço municipal estava nesse conjunto de linhas.
Das 6 horas 45 minutos às 8 horas havia um
registro de 18 mil passageiros transportados no sentido bairro-centro. O pico
da tarde era entre 5 horas e 30 minutos e seis horas e 35 minutos, com os mesmos 18 mil passageiros no sentido
contrário. Na cidade havia ainda o pico do horário de almoço do meio dia à uma
hora que representava 65% da demanda média dos picos da manhã e da tarde.
O movimento de passageiros chegava a 200 por minuto no horário de pico da tarde. Estes índices foram os maiores já registrados em todo o sistema municipal de ônibus. Em um dia útil, o serviço municipal de transporte coletivo deslocava 200 mil passageiros pagantes, em um sábado o registro chegava a 100 mil passageiros e durante um domingo o número atingia 54 mil.
O movimento de passageiros chegava a 200 por minuto no horário de pico da tarde. Estes índices foram os maiores já registrados em todo o sistema municipal de ônibus. Em um dia útil, o serviço municipal de transporte coletivo deslocava 200 mil passageiros pagantes, em um sábado o registro chegava a 100 mil passageiros e durante um domingo o número atingia 54 mil.
Considerando que os 200 mil
passageiros compravam a passagem antes do embarque e por esta razão pagavam por
ela R$2,30 (dois reais e trinta centavos) e, levando em conta que os
passageiros que se deslocavam para algum lugar precisavam voltar, pode-se
afirmar que no mínimo, cada um desses passageiros gastava por dia R$ 4,60
(quatro reais e sessenta centavos). Desta forma, em um dia útil os duzentos mil
passageiros pagavam R$ 920 mil reais para o transporte coletivo. No mês de setembro,
somando 22 dias úteis o faturamento em passagens chegava a mais de 20 milhões
de reais. Os quatro sábados do mês registravam R$1.840.000 (um milhão e
oitocentos e quarenta mil reais). Os quatro domingos tinham o faturamento de
R$993.600,00 (novecentos e trinta e três mil e seiscentos reais). Assim, chegamos
à soma de R$22.833.600,00 (vinte e dois milhões oitocentos e trinta e três mil
e seiscentos reais), no mês de setembro de 2010. Num período de um ano, o
faturamento é de aproximadamente 250 milhões de reais.
Hoje, quatro anos depois, se somássemos os mesmos 200 mil passageiros, número que teve aumento razoável, a arrecadação diária, considerando o novo valor de R$2,90 (dois reais e noventa centavos), chega à 1
milhão 160 mil reais. O faturamento que muitas das grandes empresas desejam ter
em pelo menos um ano. Esses são apenas números para se pensar. Claro que é
necessário averiguar os gastos com manutenção, pagamento de funcionários e
combustível para se obter uma comparação justa.
Texto de 2009.
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Manifestação contra o aumento da passagem em Jlle |
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